Páginas

domingo, 15 de dezembro de 2013

De um queijo.

"Quantas transbordamentos mais eu terei que passar até a paz chegar? Quando acho que estou no meu limite, vem mais uma pedra e me atinge. Quero que acabe logo, quero voltar a ser sem mascaras nem ferrugem."

Com o tempo alguns detalhes tomam tanta importância e outros perdem a que já teve um dia.
De repente algo desvia o rumo de sua vida, trituram aquele sonho que parecia interminável.
Tu se reconhece, tu pira, tu chora, tu grita!
Ai, arde, porra como arde! Estraçaaaalha o sentido de doer.
Mas quando chega ao ponto de não ter mais fôlego pra tanta flagelação, e as lágrimas não se dão mas o trabalho de encherem, vem a calma.
Sente-se uma brisa suaaave como um sopro de alívio, o valor, o saber!
Tu fica ali estático! Deixando a brisa levar, não se sabe ainda muito bem o que será.
Mas, de repente, algo te faz sorrir como à tempo não sorria.
Medos tolos ainda te paralisam mas em compensação ganha-se coragens esdruxulas que te jogam pra cima!
O olhar já se domificou, a mente já não é a mesma de 24 horas atrás. Não é mais frieza, é ser forte, é compreender.
A alma se liberta um degrau a mais.

Eu e ele.

Sinto falta do mar, daquele mar que acompanhava meus humores, que se agitava ao tempo de minhas raivas, que trazia calma ao tempo de minhas meditações e se alegrava ao tempo de meus sorrisos.
Aos retornos na beira, banhava meus tornozelos a dançar, sem buscas, sem receios, sem ensaios pra cantar. Aonde com o tempo comecei a ouvir um violão, que naturalmente se encaixava com meu canto e o som daquele mar de imensidão.
Era tudo como devia ser, era tudo o que eu podia crer, a pureza e a beleza do ser. Nada premeditado, eu era parte dele e ele parte de mim, cada um com sua essência mas sem barreiras numa única fluência.
Saudades do mar...

Depressão

Confesso que o novo me assusta por dentro, mas estou em rocha. A depressão ainda depreda meus pulmões. Fofocam que depressão é o cumulo do egoísmo, se isto for mesmo, então direi que o universo esta fora de minha órbita. Mas não, seria presunção demais fazer tal afirmação, eu ainda não me encontrei totalmente, estou aos obstáculos enxergando e sentindo meu lugar ao cosmo, que dirá pensar que sou o foco do equilíbrio. Talvez o meu mal não seja este, e sim a falta deste, o egoísmo. Um tantinho que fosse de egoísmo pra poder recuperar o amor próprio. É ai que minhas carnes tremem tentando sustentar traumas e crenças que estou tentando convencer a mim que não combinam mais comigo. Preciso de um abraço seguro agora... O meu. Como é bom se olhar e... um deleite. Se sorrir todinha, sozinha, só minha.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Texticulo dramático de início.

Só me resta escrever agora, meus textos, meus rascunhos, meus desenhos, estão cheios de expressões e desabafos. Eles me ajudam no auto conhecimento e melhora. Muitas vezes se juntam ao meu choro ou sorriso e depois que acaba, parece melhorar. Como diz uma música que eu gosto: "Eu sei que sou um tanto bem maior."
Aquelas cores, cantos, gargalhadas, estão aqui, eu os liberto.
Ta passando...